O regresso...
Enfim, as viagens são para isso mesmo.
Elas não são um movimento puramente físico ou geográfico e nunca têm só uma direcção. Aliás, são um exercício cruamente atlético e emocional. A rotina devora-nos. Franqueando a mente, ela deixa-nos imunes e é preciso fugir, portanto! - enfrentar o desconhecido porque só aí, quando nos tiram o chão é que nos damos conta que sabemos voar.
E voltar tem mais mil e outras descobertas. Tudo o que estava, mas já não ao nosso alcance, por uma cegueira desgarrada entre os minutos as horas e as certezas dos dias, ganha luz e sabor. É como se saindo do lugar, te ensinasses novamente a ajustar - como cada célula à sua função.
E porque também, não são os lugares! Nenhum lugar é perfeito para todos os momentos e expectivas.
Mas a Índia revelou-se e foi-me revelando. E assim, porque encontrei lá uma parte de mim, ela voltará a ser um novo regresso!
Elas não são um movimento puramente físico ou geográfico e nunca têm só uma direcção. Aliás, são um exercício cruamente atlético e emocional. A rotina devora-nos. Franqueando a mente, ela deixa-nos imunes e é preciso fugir, portanto! - enfrentar o desconhecido porque só aí, quando nos tiram o chão é que nos damos conta que sabemos voar.
E voltar tem mais mil e outras descobertas. Tudo o que estava, mas já não ao nosso alcance, por uma cegueira desgarrada entre os minutos as horas e as certezas dos dias, ganha luz e sabor. É como se saindo do lugar, te ensinasses novamente a ajustar - como cada célula à sua função.
E porque também, não são os lugares! Nenhum lugar é perfeito para todos os momentos e expectivas.
Mas a Índia revelou-se e foi-me revelando. E assim, porque encontrei lá uma parte de mim, ela voltará a ser um novo regresso!
Shiva Shankara
Que lindo texto, Racas!
ResponderEliminarAs fotografias, enfim, falam por si. É o ganges a dar cambalhotas entre as montanhas no mais sagrado que a Índia tem!
Beijinhossss e até já!!